Área Tecnológica na Mídia
03/02
TECNOLOGIA
O que é e o que faz um agente de inteligência artificial?
A inteligência artificial (IA) está se tornando uma parte cada vez mais presente do nosso cotidiano. Seja em serviços de atendimento ao cliente, em carros autônomos ou em assistentes virtuais, a IA está transformando a forma como interagimos com a tecnologia. Dentro desse universo, um conceito crucial se destaca: o agente de inteligência artificial. Um agente de inteligência artificial é um sistema programado para agir de forma autônoma e tomar decisões baseadas em seu ambiente, utilizando dados para alcançar um objetivo específico. Em termos simples, ele é como um “robô digital” que observa seu ambiente, processa informações e executa ações com base em seu entendimento. Esses agentes são criados para simular comportamentos inteligentes, muitas vezes com o objetivo de resolver problemas ou otimizar processos. Essencialmente, um agente de IA é uma aplicação da inteligência artificial que vai além de ser apenas um conjunto de algoritmos. Ele é projetado para realizar tarefas específicas, interagir com seu ambiente e, em alguns casos, aprender com suas ações e decisões, informa o Olhar Digital.
ENERGIA RENOVÁVEL
Um indo e vindo infinito: como é a geração de energia por ondas do mar e quais os desafios
A geração energia a partir das ondas do mar é uma alternativa que vem ganhando atenção ao redor do mundo como mais uma opção de fonte renovável. Algumas usinas desenvolvidas são embrionárias. Caso do Brasil, que já montou um protótipo para testar na prática e hoje realiza pesquisas para novos modelos. Em países como Estados Unidos, Israel e Portugal há projetos em etapas mais avançadas, até mesmo para alcançar escala comercial, informa o Gazeta do Povo. A geração de energia do oceano pode ser oriunda da água em si (a partir da temperatura e da salinidade) ou de seu movimento (horizontal ou vertical). Os modelos e sistemas são variados e dependem da profundidade da água e das condições em que o conversor irá operar, entre outros aspectos. “A energia das ondas é um processo que hoje está em um estágio no qual a eólica e a solar já estiveram. Precisa de tempo para poder agregar alta tecnologia e, com isso, ser mais competitiva”, explica Segen Estefen, professor de Engenharia de Estruturas Oceânicas da Coppe/UFRJ.De acordo com ele, a estimativa é que a costa brasileira tenha potencial energético em torno de 100 gigawatts (GW). Deste total, cerca de 35% são aproveitáveis.
INOVAÇÃO
Robôs flexíveis de borracha hiperelástica alcançam movimentos dinâmicos e poderosos
Os avanços na tecnologia de robótica suave, utilizando materiais como borracha hiperelástica, estão revolucionando a forma como concebemos a interação entre máquinas e o mundo físico. Inspirados pelos movimentos naturais de organismos vivos, como camarões, esses robôs são desenvolvidos com materiais extremamente flexíveis que lhes permitem executar uma ampla gama de movimentos com eficiência e precisão incomparáveis. Instituições renomadas como o Wyss Institute e o MIT têm liderado pesquisas no desenvolvimento de robôs soft, divulga o Blog da Engenharia. Essas organizações estão na vanguarda da inovação, constantemente explorando novas maneiras de integrar materiais inovadores em robótica. A aplicação de robôs soft promete transformar várias indústrias, desde a médica até a de exploração espacial. Além de aumentar a eficiência operacional, eles oferecem soluções alternativas que são mais seguras para interações humanas. Com a capacidade de reduzir custos e aumentar a precisão, o potencial impacto econômico é substancial. Socialmente, a tecnologia pode levar a melhores cuidados de saúde e mais assistência para pessoas com dificuldades físicas, melhorando significativamente a qualidade de vida.
SUSTENTABILIDADE
Carros elétricos já duram tanto quanto os movidos a gasolina e diesel
Os veículos elétricos agora já têm uma vida útil similar à dos seus antepassados a gasolina e diesel – e sua confiabilidade, que também já concorre com a dos carros movidos a combustíveis fósseis, fica maior a cada ano porque a tecnologia ainda está amadurecendo. Este é o veredito de uma equipe da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, que analisou quase 300 milhões de registros do teste obrigatório de inspeção técnica do Reino Unido, chamado MOT, que afere a condição, a idade e a quilometragem de cada veículo nas estradas – os dados de 2005 a 2022 abrangeram cerca de 29,8 milhões de veículos no total, informa o Inovação Tecnológica. Os resultados mostraram que os veículos elétricos agora têm uma vida útil média de mais de 18,4 anos, superando a média dos veículos a diesel, que duram 16,8 anos, e quase igualando a média dos veículos a gasolina, que duram 18,7 anos. O veículo elétrico médio agora percorre 200.000 quilômetros durante sua vida útil, superando os 187.000 km registrados pelos equivalentes a gasolina, mas ficando aquém dos 257.000 km que os veículos a diesel alcançam em média. A pesquisa também mostra que a confiabilidade a longo prazo está melhorando: A probabilidade de um veículo elétrico falhar e acabar no ferro-velho em qualquer ano está diminuindo cerca de duas vezes mais rápido do que para os veículos a gasolina, e cerca de seis vezes mais rápido do que para os veículos a diesel.
Curadoria: Superintendência de Relações Institucionais e Comunicação do Crea-SP