Área Tecnológica na Mídia
06/03
ENGENHARIA
Travessia do túnel Santos-Guarujá deve durar menos de dois minutos; entenda
A travessia do túnel Santos-Guarujá, teve o edital de obras lançado nesta quinta-feira (27), deverá durar menos de dois minutos, segundo o Governo Federal. O trecho ligará as duas cidades da Baixada Santista, no litoral sul de São Paulo. A obra vai contruir o primeiro túnel submerso do Brasil e o maior da América Latina. O objetivo é trazer maior agilidade no deslocamento entre Santos e Guarujá. Antiga reivindicação na Baixada Santista, o túnel deve beneficiar pelo menos 80 mil pessoas diariamente. Cerca de 14 mil automóveis e caminhões de até três eixos fazem diariamente o trajeto entre Santos e Guarujá. Pela estrada, a viagem dura aproximadamente uma hora. Por balsa, pode levar 18 minutos. Com o túnel, poderá ser feita em menos de dois minutos. O túnel vai ter 1,5 quilômetros de extensão, dos quais 870 metros serão submersos. A pista vai possuir três faixas de rolamento por sentido, incluindo uma exclusiva para Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). O túnel também dará acesso para pedestres e ciclistas, divulga a CNN. Além do túnel, o projeto inclui a concessão do Canal do Porto de Santos, com o objetivo de aprofundar o calado e garantir a manutenção da área. O projeto do túnel é estimado em aproximadamente R$ 6 bilhões, que serão custeados por três frentes: o governo de São Paulo, a União e o setor privado. O aporte público será dividido igualmente entre o governo de SP e o governo federal.
TECNOLOGIA
22 mil anos: vestígios de veículo de transporte mais antigo são encontrados
Evidências de marcas e pegadas encontradas no Parque Nacional White Sands, no Novo México (EUA), indicam que os povos pré-históricos que viviam na região há cerca de 22 mil anos já utilizavam veículos para manusear suas cargas. O veículo, conhecido como travois, teve um papel importante na vida dos povos antigos. Segundo a definição do dicionário norte-americano Merriam-Webster, travois corresponde a “um veículo simples usado pelos indígenas, composto por dois postes que servem como eixos e sustentam uma plataforma ou rede para a carga”. Já de acordo com a The Canadian Encyclopedia, o termo deriva da palavra em francês “travail”, que significa “trabalhar”. De acordo com o UOL, os comprimentos dos trilhos variam entre dois e cinquenta metros, tendo sido preservados em lama seca e soterrados por sedimentos. O estudo sobre o tema, desenvolvido por especialistas dos Estados Unidos e do Reino Unido, foi publicado na edição de janeiro da revista Quaternary Science Advances. Três tipos morfológicos de vestígios foram identificados. Parte das ranhuras são “sulcos estreitos” únicos ou bifurcados, indicando pegadas humanas; uma porção de marcas mais amplas que formam canais rasos com formas planas e retas; e, por fim, ranhuras paralelas e equidistantes, ou seja, que têm sempre a mesma distância entre si. Neste último tipo, as linhas formadas no chão são “suavemente curvas” e se estendem por mais de 30 metros. Pegadas humanas foram detectadas entre e ao lado dessas ranhuras paralelas, o que descarta a hipótese de que animais estariam “puxando” o veículo.
GEOCIÊNCIAS
Riqueza natural: geólogo roraimense encontra petróleo durante escavação de poço artesiano na Guiana
Durante uma escavação em uma propriedade na Guiana, o geólogo Ygor Sousa fez uma descoberta surpreendente: petróleo a apenas 17 metros de profundidade. De acordo com Ygor, sua empresa havia sido contratada para perfurar um poço artesiano, mas, pouco após o início dos trabalhos, a água começou a brotar contaminada com óleo. “A região é uma área indígena de difícil acesso. E assim que iniciamos a perfuração, detectamos a presença de petróleo, sendo que realizei duas perfurações. Na primeira vez, já alcancei o óleo bem raso, finalizei o trabalho e iniciei uma nova perfuração aproximadamente 30 metros de distância do ponto anterior, obtendo o mesmo resultado”, relatou. O geólogo registrou a descoberta em vídeo e fotografias, e disse que a área está conectada à bacia do Tacutu, na região do Rupununi, relada o Roraima em Foco.
SUSTENTABILIDADE
2025: O ano da tecnologia híbrida flex no Brasil
Na busca por soluções que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e mitiguem os impactos das mudanças climáticas, a transição das motorizações convencionais que utilizam combustíveis fósseis para opções menos poluentes é essencial. Para atender essa necessidade e considerando as grandes diferenças de contextos entre os países, bem como distintas necessidades dos consumidores, a indústria automotiva vem desenvolvendo várias soluções tecnológicas. Alternativas como veículos elétricos, híbridos, híbridos plug-in, célula de combustível e uso de combustíveis neutros tem sido experimentadas por uma ampla gama de usuários e para diferentes aplicações. No Brasil e em alguns outros países, tecnologias automotivas combinadas ao uso de biocombustíveis, especialmente o etanol, vêm ganhando força como respostas realistas e imediatas para a descarbonização. Com quase 50 anos de experiência no uso de biocombustíveis, o Brasil se estabeleceu como um exemplo global de mobilidade sustentável. A tecnologia híbrida flex plena apresenta um diferencial único no mundo: uma disruptiva combinação entre tecnologia de eletrificação e o uso de biocombustíveis. Ela se destaca por ser muito prática, pois dispensa a recarga elétrica. Também é muito acessível, quando comparada a outras tecnologias ofertadas no mercado, informa o Terra. E, finalmente, por ser comprovadamente sustentável, já que a combinação da alta eficiência dos motores elétricos com uso de biocombustíveis diminui substancialmente as emissões de CO2, alcançando 70% de redução quando comparadas às de um veículo convencional abastecido a gasolina.
Curadoria: Superintendência de Relações Institucionais e Comunicação do Crea-SP