Área Tecnológica na Mídia
01/04
AGRICULTURA
Agro brasileiro terá estudo de caso apresentado em Conferência Mundial do Agronegócio
O Agro brasileiro teve uma grande conquista no cenário mundial: um estudo de caso nacional será apresentado no simpósio acadêmico do International Food and Agribusiness Management Association (Ifama). A conferência internacional, realizada desde 2005, é considerada a principal do agronegócio mundial e terá o Brasil como sede pela primeira vez, na cidade de Ribeirão Preto, de 23 a 26 de junho. O estudo de caso “Enfrentando os Desafios da Agricultura de Pequena Escala no Brasil” foi realizado pelo Polo Sebrae Agro e tem como principal objetivo proporcionar, em sala de aula, o aprendizado de alunos sobre os desafios dos pequenos produtores rurais no Brasil. A ideia da pesquisa é que as informações sobre o trabalho do Sebrae e do Polo subsidiem os alunos na discussão e na apresentação de propostas de soluções para a agricultura de pequena escala no Brasil, informa a rádio Itatiaia.
ENERGIA RENOVÁVEL
Painéis solares em trilhos de trem: França aposta em tecnologia para gerar energia renovável enquanto os trens circulam
A França deu um passo ousado na integração entre infraestrutura ferroviária e energia solar. Por meio da operadora nacional SNCF e sua subsidiária AREP, foi lançado o Projeto Solveig, que propõe o uso dos trilhos de trem como base para instalação de painéis solares, visando ampliar a produção de eletricidade limpa sem comprometer paisagens nem áreas agrícolas. Inspirada em uma iniciativa da Suíça, a proposta francesa pode transformar mais de 32 mil quilômetros de linhas ferroviárias em verdadeiros corredores de geração de energia solar. Com a crescente demanda por alternativas sustentáveis e a busca por soluções de baixo impacto visual, o projeto representa uma inovação promissora para o futuro da mobilidade e do meio ambiente. A instalação de grandes usinas solares em áreas rurais ou urbanas sempre gerou debates sobre impacto ambiental e visual. Para contornar essas limitações, engenheiros e cientistas têm buscado soluções como painéis solares em janelas, em muros de rodovias ou, agora, sobre trilhos ferroviários. Um dos destaques do projeto francês é a modularidade e mobilidade do sistema. Os painéis solares são transportados em contêineres ISO, que armazenam também os inversores e baterias, responsáveis por armazenar e distribuir a energia gerada. A instalação é feita com auxílio de um braço mecânico, que posiciona os painéis sobre os trilhos, sem necessidade de fundações fixas. Isso permite que o sistema seja reversível, ou seja, facilmente desmontado e transferido para outras localidades, inclusive linhas fora de serviço. Segundo a AREP, isso facilita o uso temporário e evita comprometer a infraestrutura ferroviária existente. Além disso, o modelo pode ser adaptado para suprir tanto as necessidades internas da SNCF, como a alimentação elétrica de instalações técnicas, quanto para fornecimento de energia às comunidades locais próximas às linhas férreas, destaca o Click Petróleo e Gás.
ENGENHARIA
Primeira turma de Engenharia Ambiental da UFMS celebra encontro histórico após 20 anos de formatura
A jornada de duas décadas dos ex-alunos da primeira turma de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) é marcada por conquistas e reflexões significativas. Reunidos para celebrar seus 20 anos de formatura, esses pioneiros não apenas revisitam lembranças, mas também avaliam o impacto que tiveram nas questões ambientais e no desenvolvimento profissional da região. A importância desse curso, fundado em 2000, se reflete na maneira como ele moldou seus egressos para lidarem com os crescentes desafios ambientais do século XXI. Fundado em 2000 sob a liderança do Prof. Dr. Carlos Nobuyoshi, o curso de Engenharia Ambiental da UFMS nasceu em um período crítico, quando o mundo começava a intensificar suas preocupações com o meio ambiente. A primeira turma, formada em 2004, abriu caminho em um campo que estava apenas começando a se estabelecer no Brasil. Os alunos enfrentaram o desafio de navegar por um currículo que combinava diversas áreas do conhecimento, como Engenharia Civil, Geologia, Geografia, Biologia e Química, preparando-os para um mercado de trabalho que estava em expansão, conta o Blog da Engenharia. A formação de engenheiros ambientais tornou-se vital para responder às demandas de um planeta cada vez mais focado em sustentabilidade. Desde os anos 1990, as questões ambientais ganharam destaque global, e cursos como o da UFMS desempenharam um papel central ao preparar profissionais capacitados para atuar em diferentes frentes, seja em pesquisa, desenvolvimento de políticas públicas ou em empresas privadas. Como pioneiros, os ex-alunos da primeira turma enfrentaram desafios intrínsecos a qualquer inovação educacional. Construir um currículo que refletisse as necessidades do mercado e as tendências globais foi um dos maiores obstáculos. No entanto, ao longo dos anos, o curso não apenas se manteve relevante, mas também evoluiu junto com as demandas do setor, incorporando novas disciplinas e tecnologias que refletem as necessidades atuais do mercado, que cada vez mais se alinha com inovações tecnológicas e sustentabilidade. O reencontro de 20 anos dos primeiros graduados destaca a necessidade de estudos sobre trajetórias e impactos profissionais para melhor entender os legados do curso. Além disso, as atualizações constantes no campo da engenharia ambiental, com avanços tecnológicos e novas metodologias, prometem um futuro promissor para os atuais e futuros alunos. Da aplicação de tecnologias emergentes a estratégias inovadoras de sustentabilidade, o papel do engenheiro ambiental nunca foi tão crucial.
PESQUISA
FAPESP lança Chamada Internacional para Jovens Pesquisadores
A FAPESP lançou recentemente a Chamada Internacional para Jovens Pesquisadores, por meio da qual serão selecionadas até 20 propostas de jovens líderes em diferentes áreas do conhecimento. Estes serão incentivados a estabelecer grupos de pesquisa inovadores no Estado de São Paulo. O prazo para envio de pré-propostas vai até 3 de junho. “O objetivo é atrair jovens pesquisadores de alto nível que atualmente estão no exterior para desenvolver pesquisas em São Paulo. Desta forma, o Estado abre as portas para a excelência da pesquisa internacional. Com essa iniciativa, a FAPESP visa fortalecer o cenário científico estadual e consolidar as instituições paulistas como polos de talento global”, afirma Marcio de Castro, diretor científico da FAPESP. A Fundação estimula a submissão de propostas de alta qualidade que demonstrem não apenas uma visão de pesquisa robusta, mas também potencial significativo de impacto em suas respectivas áreas. Os candidatos devem apresentar um plano de projeto abrangente, detalhando as atividades propostas, os resultados esperados e a estratégia para construir um grupo sustentável em São Paulo. Serão oferecidos pacotes de financiamento competitivos para apoiar a criação de grupos de pesquisa. O suporte financeiro cobrirá custos essenciais, incluindo Bolsa Jovem Pesquisador, equipamentos laboratoriais e outros recursos necessários para a condução de pesquisas científicas de alto nível.
Curadoria: Superintendência de Relações Institucionais e Comunicação do Crea-SP